são gabriel

Versão da mulher que chamou a BM pode ser decisiva e mudar o rumo das investigações do Caso Gabriel

Pamela Rubin Matge

A versão de como transcorreram os fatos entre a noite de 12 e a madrugada de 13 de agosto por meio do relato da mulher que chamou a Brigada Militar (BM) quando Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, teria sido abordado, espancado e levado pela viatura até a localidade de Lava Pé, no município de São Gabriel, pode ser decisiva e mudar o rumo das investigações. Em pelo menos duas ocasiões, ela foi ouvida. 

Informações extraoficiais asseguram que ela pode ser ouvida novamente nesta quinta-feira (25). Porém, a Polícia Civil informou que ela foi inquirida no último domingo e não há previsão de novos depoimentos para esta quinta, como havia sido informado anteriormente. Já a corregedoria-geral da BM, confirmou que, ao longo da quarta-feira, outros policiais prestaram depoimento na condição de testemunha, pessoas da comunidade, bem como a própria mulher, que depôs acompanhada por um advogado. O conteúdo de nenhuma oitiva foi informado. 

O corregedor-geral da BM, Vladimir Luís Silva da Rosa, reiterou que o trabalho segue em curso ao longo desta tarde, mas não adiantou detalhes. Ele disse não ter previsão para que os laudos dos IGP (viaturas, celulares e causa da morte do jovem) sejam concluídos, mas destacou que está sendo dentro do prazo legal e de modo que a celeridade não interfira em prejuízo na investigação:

– É um procedimento padrão e, por isso, foram ouvidas as guarnições de todos que estavam trabalhando nos dias 12 e 13 (agosto), pois é importante saber o que perceberam, qual a visão deles, assim como de outras pessoas, que, no Direito, ajudam a refazermos o que chamamos de “rastro do crime”. A BM segue firme e buscando a verdade dos fatos. Somos uma instituição legalista, com 185 anos de atuação e pedimos que a população siga confiando no nosso trabalho. 

O caso

Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, desapareceu por volta da meia-noite do último dia 12, no Bairro Independência, em São Gabriel. Segundo o relato de uma moradora, ela teria chamado a Brigada Militar (BM) após o jovem ter forçado a grade da casa dela e tentado entrar no local. Policiais foram até o endereço, abordaram, algemaram Gabriel e o colocaram no porta-malas da viatura. Depois disso, o jovem não foi mais visto.


O corpo dele foi encontrado dia 19 de agosto, em uma barragem na região conhecida como Lava pé. Os três policiais (Arleu Júnior Cardoso Jacobsen, Cleber Renato Ramos de Lima e Raul Veras Pedroso) que abordaram o jovem foram presos na sexta-feira (19) a noite e estão no presídio militar em Porto Alegre desde então.





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